quinta-feira, 31 de março de 2011

TWITTADAS HISTÓRICAS 1



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quarta-feira, 23 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

Participe: II Jornada Arquidiocesana da Juventude - BH

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"Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé" (Col 2,7)

Contagem regressiva! Falta um mês para a Jornada Arquidiocesana da Juventude de Belo Horizonte (JAJ-BH). A segunda edição do evento acontecerá no dia 17 de abril, data em que a Igreja celebra o Domingo de Ramos, e tem um motivo a mais para ser especial: sua realização será no mesmo ano da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), promovida em agosto de 2011, na cidade de Madri/Espanha.

O tema da II JAJ-BH será o mesmo da JMJ: "Enraizados e Edificados em Cristo, Firmes na Fé" (cf. Col 2, 7). Ela acontecerá na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, na Paróquia São Gonçalo. Veja a programação:

14h - Concentração na praça da Prefeitura de Contagem
15h - Caminhada em direção à Paróquia São Gonçalo
16h - Celebração Eucarística celebrada e Bênção de Ramos - (Após a Celebração Eucarística, haverá show de música)

Local de CONCENTRAÇÃO: Praça Tancredo Neves, n.º 200 bairro Camilo Alves – Contagem (MG)

Este é mais um firme passo da Arquidiocese de Belo Horizonte em prol da sua candidatura para sediar a próxima Jornada Mundial da Juventude. Só no ano passado, cerca de três mil jovens participaram da JAJ-BH. A expectativa é que o esse número aumente ainda mais.

Jornada Arquidiocesana da Juventude

A Jornada Arquidiocesana da Juventude é fruto das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ).
A JMJ nasceu em 1986 como resposta do Papa João Paulo II a uma iniciativa dos jovens e visa a oferecer “momentos significativos de parada no constante peregrinar da fé”. Sua principal finalidade é colocar no centro da fé e da vida de cada jovem a pessoa de Jesus, para que Ele se torne um constante ponto de referência e para que Ele seja a luz de cada iniciativa promovida em favor das novas gerações.É realizada a cada três anos.

Entre as Jornadas acontecem as assim chamadas Jornadas (Arqui) Diocesanas. A Arquidiocese de Belo Horizonte, em comunhão com a Igreja no mundo todo, celebra em âmbito diocesano a JMJ com a Jornada Arquidiocesana da Juventude (JAJ). Esse grande encontro articula-se com os outros eventos da juventude assumidos pelo Secretariado Arquidiocesano da Juventude: Caminhada Marial ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade (Serra da Piedade), 15 de agosto e Dia Nacional da Juventude (DNJ), normalmente quarto domingo de outubro.

A JAJ será realizada no Domingo de Ramos, conforme a orientação do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Veja os melhores momentos da I JAJ-BH

Os melhores momentos da I JAJ podem ser conferidos no Canal da JAJ no youtube: http://www.youtube.com/user/jornadaajbh .

Mais informações:
Site: http://jajbh.blogspot.com/
E-mail: jornadaajbh@gmail.com
Tel.: (31) 3269-3132


Retirado do blog da JAJ-BH; http://jajbh.blogspot.com/2011/03/arquidiocese-de-belo-horizonte-promove.html#ixzz1HLI4qJqI

sábado, 19 de março de 2011

Os desenhos animados vão à II Guerra Mundial!

Nos anos 30, o desenho animado era coisa séria e estava longe de cair no gosto da meninada. Durante a guerra, esbanjava apelo popular e passava entre trailers e documentários e a atração principal. E, seguindo a tendência da época, celebridades como Pernalonga, Patolino, Mickey e Pato Donald também foram à guerra. Os pioneiros: duas séries da Warner – Looney Tunes e Merry Melodies –, que nos anos 40 produziu as mais radicais peças de propaganda em Hollywood, muitas de cunho explicitamente racistas. A mais famosa é Bugs Bunny Nips the Nips (1944), na qual o coelhinho aparece numa ilha do Pacífico e apronta misérias com um japonês ridiculamente estereotipado. Em Herr Meets Hare (1945, Pernalonga vai à floresta Negra azucrinar a vida de Hermann Goring. E o clássico Ducktators (1941) reúne no mesmo desenho Hitler, Stálin, Mussolini e Hiroito.

A Disney não ficou atrás, Em 1943, ela lançou Der Fuehrer’s Face, com Pato Donald no papel de um operário alemão que se confunde ao alternar os movimentos de apertar parafusos e a saudação a Hitler. Walt Disney foi um dos mais ativos executivos da propaganda hollywoodiana. Mickey promovia de tudo, de campanhas de doação de sangue a trabalhos voluntários. Junto com Donald, era o preferido para estampar a fuselagem dos aviões de caça. De quebra, Disney era constantemente convocado para ser embaixador dos Estados Unidos na vizinhança. Foi assim que ele veio parar na América Latina, em uma turnê no início dos anos 40. Como gesto de boa vontade, o mago dos desenhos criou o mexicano Panchito, o argentino Gauchito Voador e o brasileiríssimo Zé Carioca.


Texto extraído:

DIAS, Cristiano. Hollywood vai à guerra. Coleção Grandes Guerras: Segunda Guerra Mundial, do Dia D até a Vitória, São Paulo, ed. Abril, 6ª ed., mai. 2005. p. 66.


Alguns desenhos animados produzidos no período beligerante, pena que encontrei somente o desenho do Pato Donald legendado, mas no entanto, os outros também dão à entender a mensagem que querem passar.

O mais interessante é o último vídeo, que mostra o lado japonês da guerra, só que em 1936, três anos antes do início da guerra, o que nos demonstra que a guerra seria inevitável pelo cenário. Nesse vídeo, Mickey invade uma ilha japonesa.

Pato Donald vai à Guerra!

Popey vai à Guerra!

Pernalonga vai à Guerra!

Os Três Porquinhos vão à Guerra!

Desenho animado japonês prevê invasão note-americana!

No youtube há outros vídeos, divirta-se e informe-se!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Uma Pequena História de Amor, do Amor

O amor é o sentimento mais nobre do ser humano, presente em todas as culturas e em todos os tempos, mesmo que não percebido, mas sentido em sua profundidade. Presente em todas as relações, em todos os papéis sociais, entre pais e filhos; entre irmãos; entre amigos; e o clássico amor entre um homem e uma mulher. Em cada papel social, assumirá uma forma diferente, em modos de demonstração, carinho, respeito, admiração, etc. São desdobramentos desse amor que todos cultivam, pois “os brutos também amam”.

O amor é o único sentimento capaz de virar o mundo de “pernas pro ar”, mudar agendas, “reinventar a roda”, mudar o traçado de vidas, “virar cabeças”. Ou seja, nos tornam outras pessoas, mais amorosas, de bem com a vida, nos torna tolos, capazes de falar bobagens sem fim no momento mais inoportuno. Enfim, todos experimentam um dia.

Na história humana, a forma desse sentimento variou e muito até os dias atuais, no entanto nosso vocabulário amoroso não modificou muito através dos séculos e milênios. Veja o trecho abaixo de um poema egípcio escrito há 3.000 anos:

“Mais encantadora que todas as outras mulheres, luminosa, perfeita. Uma estrela na linha do horizonte. Seus lábios são encantadores. Seus cabelos refulgem como a lazulita. Seus braços são superiores ao ouro em esplendor. Seus dedos fazem-me ver pétalas, as de lótus lhes são semelhantes. Suas curvas têm a forma mais adequada, seu andar é nobre. Meu coração seria um escravo se ela me envolvesse com seus braços”.¹

Analisando esse trecho, ele não contradiz muito o nosso tempo, mesmo ele sendo “cafona”, facilmente poderíamos encaixá-lo entre o final do século XIX e início do XX. No entanto, foi confeccionado há mais de 3.000 anos. É um dos primeiros registros sobre amor de que se tem notícia na história da humanidade. Essas características poéticas da comparação da mulher amada com o que se tem de mais nobre (acredito que em algum momento de sua vida, você já se pegou escrevendo algo do tipo!), está presente em todas as culturas. “Ama-se de acordo com os modelos da época e dos grupos”¹, contudo a essência dos sentimentos é imutável.

Os especialistas acreditam que o amor e a relação familiar nasceu no encalço da descoberta do fogo, ou seja, foi um desenrolar extraordinário, aproximando os gêneros dentro da caverna ao redor da fogueira. Assim estabeleceu-se “as regras de uma célula social pré-histórica: divisão de funções, cuidados especiais com os filhos e parceiros”¹. A estrutura familiar como a conhecemos, somente se consolidou a cerca de 12 mil anos, quando o homem tornou-se sedentário, descobrindo as potencialidades da junção entre a terra fértil e as sementes. A terra ganhou muita importância nesse período, um pedaço de terra era a garantia da sobrevivência, uma riqueza sem fim, tornando-se importante a geração de descendentes.

Até a Grécia Clássica, os homens amavam, mas não tinham a explicação filosófica para o que sentiam. Nesse contexto, os gregos que tinham explicação para tudo, foram os primeiros a explicar o amor, dando-lhe o conceito e a aplicação, foram eles quem “inventaram” o amor. Foi nesse período que surgiram as idéias como “alma gêmea”, “cara-metade”, etc.

Para saber mais, veja a reportagem completa: Todos dizem eu te amo. Revista Aventuras na História, São Paulo, ed. Abril, nº33, mai. 2006. Disponível em: http://historia.abril.com.br/comportamento/amor-todos-dizem-eu-te-amo-434652.shtml

No desenrolar dos séculos, como já foi dito, os modos de expressão modificaram-se, as mulheres que antes eram livres para escolherem seus parceiros, acabaram enclausuradas por séculos, casando-se com parceiros que nunca haviam cruzado um olhar, sendo manipuladas pelos pais em “jogadas” políticas intermináveis, até a sua libertação no século XX, o século da conquista feminina. Hoje a concepção clássica do amor como sempre, está em mutação, sendo estraçalhada, novas formas de relacionamento estão em andamento, desagregando famílias, chocando o mundo e agredindo as religiões que são protetoras dos valores morais.

Enquanto isso, digo que sou adepto da concepção clássica do amor, “um amante à moda antiga, daqueles que ainda mandam flores”como já dizia Roberto Carlos! Sou cafona!

Esse é meu modo de ver a vida, “que é bonita, é bonita e é bonita”♫!

Vídeos para esquentar o coração:

Fonte:

¹ HAMA, Lia. Amor: Todos dizem eu te amo. Revista Aventuras na História, São Paulo, ed. Abril, nº33, mai. 2006. Disponível em: http://historia.abril.com.br/comportamento/amor-todos-dizem-eu-te-amo-434652.shtml Acesso em: 16 mar. 2011.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Lista dos 100 melhores álbuns musicais brasileiros e seu valor histórico.



Em Outubro de 2010, a revista Rolling Stones entrevistou 60 pessoas, entre jornalistas, estudiosos e produtores, todos versados em música. Dessa entrevista, pediu-se que cada um escolhesse aleatoriamente 20 álbuns musicais brasileiros que não poderiam faltar na prateleira de um bom amante da música. Juntando-se estas listas, formou-se uma lista com os cem melhores álbuns musicais brasileiros descrito abaixo:



Obs: em destaque estão os álbuns que conheço.

  1. Acabou Chorare – Novos Baianos (1972)
  2. Tropicália ou Panis et Circensis – Vários (1968)
  3. Construção – Chico Buarque (1971)
  4. Chega de Saudade – João Gilberto (1959)
  5. Secos e Molhados – Secos e Molhados (1973)
  6. A Tábua de Esmeralda – Jorge Ben (1972)
  7. Clube da Esquina – Milton Nascimento & Lô Borges (1972)
  8. Cartola – Cartola (1976)
  9. Os Mutantes – Os Mutantes (1968)
  10. Transa – Caetano Veloso (1972)
  11. Elis & Tom – Elis Regina e Antônio Carlos Jobim (1974)
  12. Krig-Ha Bandolo – Raul Seixas (1973)
  13. Da Lama ao Caos – Chico Science & Nação Zumbi (1994)
  14. Sobrevivendo no Inferno – Racionais MC’s (1998)
  15. Samba Esquema Novo – Jorge Ben (1963)
  16. Fruto Proibido – Rita Lee (1975)
  17. Racional Volume 1 – Tim Maia (1975)
  18. Afrociberdelia – Chico Science & Nação Zumbi (1996)
  19. Cabeça Dinossauro – Titãs (1986)
  20. Fa-Tal – Gal a Todo Vapor – Gal Costa (1971)
  21. Dois – Legião Urbana (1986)
  22. A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado – Os Mutantes (1970)
  23. Coisas – Moacir Santos (1965)
  24. Roberto Carlos em Ritmo de Aventura – Roberto Carlos (1967)
  25. Tim Maia – Tim Maia (1970)
  26. Expresso 2222 – Gilberto Gil (1972)
  27. Nós vamos Invadir Sua Praia – Ultraje a Rigor (1985)
  28. Roberto Carlos – Roberto Carlos (1971)
  29. Os Afro-Sambas – Baden Powell, Quarteto em Cy e Vinícius de Moraes (1966)
  30. A Dança da Solidão – Paulinho da Viola (1972)
  31. Carlos, Erasmo – Erasmo Carlos (1970)
  32. Pérola Negra – Luis Melodia (1973)
  33. Caymmi e Seu Violão – Dorival Caymmi (1959)
  34. Loki? – Arnaldo Baptista (1974)
  35. Estudando o Samba – Tom Zé (1976)
  36. Falso Brilhante – Elis Regina (1976)
  37. Caetano Veloso – Caetano Veloso (1968)
  38. Maria Fumaça – Banda Black Rio (1977)
  39. Selvagem? – Os Paralamas do Sucesso (1986)
  40. Legião Urbana – Legião Urbana (1985)
  41. Meus Caros Amigos – Chico Buarque (1976)
  42. O Bloco do Eu Sozinho – Los Hermanos (2001)
  43. Refazenda – Gilberto Gil (1975)
  44. Mutantes – Os Mutante (1969)
  45. Raimundos – Raimundos (1994)
  46. Chaos A.D. – Sepultura (1993)
  47. João Gilberto – João Gilberto (1973)
  48. As Aventuras da Blitz – Blitz (1982)
  49. Racional Volume 2 – Tim Maia (1976)
  50. Revolver – Walter Franco (1975)
  51. Clara Crocodilo – Arrigo Barnabé (1980)
  52. Cartola – Cartola (1974)
  53. O Novo Aeon – Raul Seixas (1975)
  54. Refavela – Gilberto Gil (1977)
  55. Nervos de Aço – Paulinho da Viola (1973)
  56. Amoroso – João Gilberto (1977)
  57. Roots – Sepultura (1996)
  58. Antônio Carlos Jobim – Tom Jobim (1963)
  59. Canção do Amor Demais – Elizeth Cardoso (1958)
  60. Gil e Jorge Ogum Xangô – Gilberto Gil e Jorge Ben (1975)
  61. Força Bruta – Jorge Ben (1970)
  62. MM – Marisa Monte (1989)
  63. Milagre dos Peixes – Milton Nascimento (1973)
  64. Show Opinião – Nara Leão, Zé Kéti e João do Vale (1965)
  65. Nelson Cavaquinho – Nelson Cavaquinho (1973)
  66. Cinema Transcendental – Caetano Veloso (1979)
  67. África Brasil – Jorge Ben (1976)
  68. Ventura – Los Hermanos (2003)
  69. Samba Esquema Noise – Mundo Livre S/A (1994)
  70. Getz/Gilberto Featuring Antônio Carlos Jobim – Stan Getz, João Gilberto e Antônio Carlos Jobim (1963)
  71. Noel Rosa e Aracy de Almeida – Aracy de Almeida (1950)
  72. Jardim Elétrico – Os Mutantes (1971)
  73. Angela Ro Ro – Angela Ro Ro (1979)
  74. Õ Blésq Blom – Titãs (1989)
  75. Tim Maia – Tim Maia (1971)
  76. A Bad Donato – João Donato (1970)
  77. Canções Praieiras – Dorival Caymmi (1954)
  78. Gilberto Gil – Gilberto Gil (1968)
  79. Álibi – Maria Bethânia (1978)
  80. Gal Costa – Gal Costa (1969)
  81. Psicoacústica – Ira! (1988)
  82. O Inimitável – Roberto Carlos (1968)
  83. Matita Perê – Tom Jobim (1973)
  84. Qualquer Coisa/Jóia – Caetano Veloso (1975)
  85. Jovem Guarda – Roberto Carlos (1965)
  86. Beleléu, Leléu, Eu – Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia (1980)
  87. Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão – Marisa Monte (1994)
  88. Nada Como Um Dia Após O Outro Dia – Racionais MC’s (2002)
  89. Carnaval na Obra – Mundo Livre S/A (1998)
  90. Quem é Quem – João Donato (1973)
  91. Cantar – Gal Costa (1974)
  92. Wave – Tom Jobim (1967)
  93. Lado B, Lado A – O Rappa (1999)
  94. Vivendo e Não Aprendendo – Ira! (1986)
  95. Boces Bárbaros – Gil, Bethânia, Caetano e Gal (1976)
  96. A Sétima Efervescência – Júpiter Maçã (1996)
  97. Araçá Azul – Caetano Veloso (1972)
  98. Elis – Elis Regina (1972)
  99. Revolução por Minuto – RPM (1985)
  100. Circense – Egberto Gismonti (1980)


Vê-se que este "top 100" musical é bem democrático, abrangendo quase todos os ritmos musicais nacionais, para a alegria de nossos ouvidos, nem funk e nem axé entraram...

"Olhando a lista com atenção, percebemos que não há disco anterior a 1950, nem posterior a 2003. O período com mais obras na lista são os anos 70: 51 obras foram lançadas entre 1970 e 1979. Em seguida vem os anos 60, com 16 álbuns na lista, seguidos pelos anos 80, com 14 nomes. Anos 90, 50 e 2000 fecham a lista, com 11, 5 e 3 álbuns, respectivamente".¹

Interessante é notar as características históricas de cada década e cruzar com a produção musical do respectivo período. Assim, pode-se analisar a década de 1970 que nos proporcionou 51 obras primas musicais para a posterioridade. Esta década foi marcada por dois tipos de governos, um extremamente repressor e outro que encaminhou o Brasil para a abertura política, ou seja, a redemocratização.

Entre 1969-1974, há 32 álbuns na lista, e nesse período governou o general Médici, autor do "milagre econômico" que proporcionou um (pseudo) rápido crescimento econômico. Mas no entanto, foi o período mais duro e repressivo da ditadura militar, conhecido como "anos de chumbo". "A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna) atua como centro de investigação e repressão do governo militar." ²

Com a população acuada, a produção musical dá um "salto", como fuga dos problemas, ou mesmo como a única solução de denúncia sem necessitar ir para a guerrilha.
Entre 1974-1979, há 24 obras entre os 100 melhores, esse período corresponde ao governo do general Geisel, que é caracterizado por um lento processo de transição para a democracia, e pelo alto índice de insatisfação nacional com a ditadura militar.

Mais uma vez a produção musical se destaca, frente ao sentimento de união pela liberdade política expressado pelos vários movimentos artísticos, e com a música não seria diferente.

A década de 1980, destaca-se com 13 obras, no qual pode-se dividir em dois, entre 1980-1985 e 1986-1989. No primeiro período, a cena musical destaca-se além do rock'n Roll nacional que toma conta das rádios e da cabeça dos jovens, a expectativa política da abertura à democratização, que teve seu ápice nas campanhas das "Diretas Já", que resultou na eleição indireta à presidência da república de Tancredo Neves, um símbolo marcante na memória nacional, que lutou "ferrenhamente" nas "Diretas Já". O segundo período (1986-1989), resume-se pela expectativa das primeiras eleições diretas à presidência da república, que aconteceria em 1989, a última teria acontecido em 1960 com a eleição de Jânio Quadros. Com a questão ditatorial resolvida, outros temas entraram na "roda", a corrupção, o atraso nacional perante outros países, as constantes inflações, etc. Nesse último indicio também podemos caracterizar a década de 1990, com 11 obras escolhidas, um período de "calmaria" familiar com a criação do plano real em 1994, que possibilitou o aumento da renda familiar brasileira, e possibilitou a extinção das famosas dispensas familiares. Mas no entanto, a corrupção, e outros males continuavam a assombrar o Brasil.

Já a década de 2000, finalizada à pouco tempo, pouco tem a nos oferecer. Uma década crucial para a história do Brasil. Crucial, pois nos possibilitou o destaque internacional pelo bom mercado, a confiança, e o aumento do poder de compra do brasileiro. Na produção musical, vemos claramente, assim como a década de 1960 foi a década da Bossa Nova, a década de 1970 a da MPB, a década de 1980 e 1990 foi a do Rock'n Roll, a década de 2000 vê a crescente dos ritmos do funk carioca e do axé baiano. As letras nos mostram uma população despreocupada com questões políticas e mais voltadas para questões amorosas, sexuais ou mesmo diversão. Isso nos revela um outro Brasil totalmente avesso ao das décadas passadas, isso nos demonstra que o papo político ficou "cafona" uma vez que a situação econômica cresceu. A música dessa década nos mostra que não há mais a preocupação com o bem-estar nacional, todos estão muito mais preocupados consigo mesmo do que com o todo.

Para finalizar esta postagem, tentarei em outras postagens analisar as obras destacadas tanto na questão musical, quanto histórica. Espero que gostem.

Fontes:
² Sua Pesquisa: http://www.suapesquisa.com/ditadura/ Acessado em 14 mar 2011.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mapa completo e detalhado da malha ferroviária mineira

CLIQUE NA IMAGEM PARA MELHOR VISUALIZAR

Este mapa encontrei recentemente enquanto pesquisava meu tema para a monografia. Nele, vê-se detalhadamente a malha ferroviária mineira, incluindo estações e seu respectivo ano de fundação, os traçados das companhias, como a Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM), bem como o tamanho da bitola utilizada pela estrada. Magnífico trabalho feito por Hugo Caramuru em 2000. No entanto, nossa rede ferroviária não é mais a mesma, enfrentou um gigantesco processo de desativação a partir dos anos 1960 com o governo JK, arrancaram-se trilhos, e hoje temos somente ruínas de uma rica história iniciada em pleno Brasil Imperial.

A "nova" Teoria da Relatividade



Entre 2004 e 2005, fiz o curso técnico em eletromecânica pelo CEFET-MG, no qual não terminei, porém ficaram boas lembranças desse período e uma lei meio doida que inventei em meio às pressões do curso, baseado em um chavão "tudo o que rela é relativo" de um amigo de estudos do ensino médio. Sobre a lei, dei uma "adaptada" nela pois minha realidade hoje é diferente daquele momento.
___________________________________________

A NOVA TEORIA DA RELATIVIDADE

• 1ª Lei da Nova Teoria da Relatividade:

Entender que “Tudo o que rela é relativo”.

• 2ª Lei da Nova Teoria da Relatividade:

Observando a 1ª Lei, devemos dar ênfase a constante RL (constante de Relatividade) que também chamamos de Relatância.
Observando isso podemos exprimir uma equação que nos ajudará a entender esse mundo de "encoxamento" urbano, que equivale à força (F) usada no procedimento, freqüência (f), e tempo (t) da atividade, isso tudo dividido pelo nº. de pessoas "encoxadas", área de trabalho (S) e energia (Kj) consumida no meio. Podemos então concluir que este é um processo exotérmico.
E na demência de minha cabeça, cheguei a seguinte equação:


¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ F * f * t
RL = -----------------------------
¨¨¨¨¨¨Nº de pessoas * S * Kj


Exemplo de aplicações:

• Ônibus metropolitano lotado no final de expediente; metrô no horário de pico; Piscina do Sesi no verão; Festas 0800; Bailes Funks; etc.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Comentário à reportagem "CCJ aprova regulamentação da profissão de historiador"




Enfim a regulamentação da profissão de Historiador foi aprovada, contudo, as áreas de atuação são muito restritas, não alterando em nada nossos horizontes de expectativas. A palavra "relevante" entre as aspas na reportagem foi de doer o coração. No entanto, é de se comemorar mais essa conquista e a valorização do profissional, mais um passo para a valorização memorialística e cultural de nosso país, que também se estende para os outros cursos de humanas e principalmente para a área de preservação patrimonial, como o curso de graduação de "Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis" oferecido pela UFMG, o primeiro do país.

Um dia ainda veremos modificações e a devida valorização que merece essas áreas esquecidas pelo governo.


VEJA O LINK ACIMA, LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NO SITE DO SENADO.



Imagens:

1 - Busto de Heródoto (Século V a.C. Grécia), um dos primeiros historiadores, cuja obra sobreviveu até os dias de hoje.

2 - Debate no Senado, foto "tirada" durante a aprovação da profissão de Historiador.

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