quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mercado Central, Belo Horizonte: Um marco na economia e na cultura mineira





O Mercado Central nasceu e foi planejado juntamente com Belo Horizonte, nasceu para abastecer a nova Capital Mineira. Inaugurado em 6 de outubro de 1900, nasceu como Mercado Municipal, e estava locado "no espaço onde hoje está o Terminal Rodoviário", era administrado pela prefeitura municipal. Posteriormente, foi transferido para o atual lugar de destaque, no quadrilátero formado pelas ruas Curitiba, Santa Catarina, Goitacazes e pela Avenida Augusto de Lima, onde eram as instalações do antigo campo do América Football Club, sendo rebatizado de Mercado Central.

"Na cidade planejada, o lugar mais democrático é, sem dúvida, o mercado, onde todos vão comprar, vender, negociar e saber das novidades. Assim como na antiga capital, Ouro Preto, onde as fontes d'água além da função principal de abastecer, cumprem papel social - pois são os locais onde se fica sabendo o que aconteceu, acontece e estar por vir - também no Mercado Municipal de Belo Horizonte a notícia corre"¹

Esse trecho extraído do jornal Hoje Em Dia, parece não nos trazer muitas novidades, uma vez que este "rincão" preservou suas características sociais. Porém, para sobreviver as intempéries do tempo e espaço, o Mercado teve que diversificar sua economia. As primeiras dificuldades apareceram quando o Mercado deixou de ser o único local de abastecimento da cidade, porém pouco modificando a dinâmica urbana. Com a industrialização avançando no Brasil e na cidade, grandes lojas foram introduzidas em Belo Horizonte, no entanto, os maiores rivais foram os pequenos sacolões e supermercados que faziam acirrada concorrência com o veterano Mercado, esse foi um marco divisor na história do abastecimento da capital, travado nos idos de 1940-1960. Por fim, o Mercado Central alcançou o século XXI, mais diversificado e com atrações para todos os gostos, uma destas atrações são os bares, que trazem costumes muito diferentes, em relação àqueles de outras localidades da cidade. Um lugar encantador ótimo para se sociabilizar...

O artigo abaixo, foi produzido durante o 3º período (1º/2009) do Curso de História pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), como requisito para conclusão da disciplina de Etno-História.

Resumo: Análise da sociabilidade cultural dos bares do Mercado Central frente ao frenético movimento urbano e individualista no cotidiano de Belo Horizonte e na história da cidade.

¹Fonte: HOJE EM DIA (Jornal), Caderno: Memória/Mosaico, p. 11, Belo Horizonte, 2 de Janeiro de 2011.


Um comentário:

Cristiano Mercídio disse...

O interessante do Mercado Central é que esse abrange não apenas o comercial e o cultural, mas, principalmente, o social, sendo assim, um excelente ponto de encontro para pessoas de todas as idades.
Um ponto turístico e tanto na simpática capital mineira.

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