sábado, 31 de dezembro de 2011

Quadrinhos como meio didático para o ensino de História.



Muitos alunos reclamam da “mesmice” que são as aulas de História, não me admirando quando alguém me diz não gostar de história, tendo como base as aulas no “cuspe e giz”. O modo de aula “arcaica” apresentada nas universidades podem até dar certo por se terem adultos compenetrados nas fileiras de carteiras nas salas de aulas, mas quando falamos em adolescentes, a história é outra, necessitamos de técnicas muito bem elaboradas para alcançar seu universo e trazê-los para o universo histórico de modo que o aluno se sinta à vontade para aprender e se interessar pelo conteúdo.

Mas como podemos realizar tal tarefa? Há várias maneiras de se fazer, uma delas é a utilização de revistas em quadrinhos, dependendo da faixa etária os alunos já estarão habituados com a leitura, além de também ser um incentivo à leitura daqueles que ainda veem a leitura como perda de tempo. Um exemplo fascinante é a utilização do mangá (revista em quadrinho japonês) Gen Pés Descalços, composto por vários volumes, contudo não é necessário a utilização de todos em sala de aula, basta o primeiro volume. Mas o que trabalhar nesse “mangá”? Primeiramente não seria necessário a utilização de todo o volume que contém por volta de 270 páginas, basta a utilização das primeiras 60 ou 70 páginas, contendo muita informação sobre a atuação do Japão na 2ª Guerra Mundial, contudo, o foco deveria ser dado ao estudo do nacionalismo dos estados Alemão, Italiano e Japonês, tendo como exemplo o estado Japonês, de como era feito a manipulação da população pelo governo. Creio que com esse incentivo, os alunos procurarão ler todo o resto do volume e até procurar pelos outros volumes.

No youtube, também há a animação do mangá Gen Pés Descalços legendado, porém é somente uma adaptação de toda a série, não substituindo a riqueza da versão impressa.


Um pequeno trecho da introdução do primeiro volume de Gen Pés descalços:

Gen Pés Descalços é a obra-prima do artista Keiji Nakazawa e um dos mangás mais conhecidos do Ocidente. Narra o cotidiano da família Nakaoka antes e depois da explosão da bomba atômica em Hiroshima. Sobrevivente desse trágico acontecimento, Nakazawa criou a série a partir de suas próprias memórias: o artista tinha 6 anos quando perdeu o pai, a irmã mais velha e o irmão caçula, vítimas da bomba atômica.

Concebido em forma de relato autobiográfico, Gen Pés Descalços fascina e emociona pelo realismo e pela riqueza de detalhes. Ao longo dos dez volumes que compõem a série, os leitores acompanham a infância e juventude de Gen, quarto filho da família Nakaoka e alter ego do autor, e encontram o panorama de um dos períodos mais sombrios da história do Japão. Embora não seja uma obra graficamente inovadora, os temas que aborda ainda são relevantes e atuais.

Por esses dias, a TV Escola (tvescola.mec.gov.br) apresentou um especial no programa Salto Para o Futuro sobre quadrinhos, porém, o especial de 50 minutos é voltado para a adaptação das obras literárias da língua portuguesa para quadrinhos. Mas vale muito a pena ver e aprender.

Para assistir, basta clicar no link:
http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=9712

Outra alternativa interessante é a utilização da série em desenho Dom João no Brasil nas aulas do ensino fundamental, a seguir o primeiro episódio:

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Meme's 1 - Cenas de ciúmes...



CLIQUE NA IMAGEM PARA MELHOR VISUALIZAR!

Saindo da rotina para descontrair um pouco... hehehe...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

Uma viagem ao Império Romano: Exposição "Roma: A vida e os Imperadores" em Belo Horizonte


Depois de quase seis meses sem postar nada, por causa da produção monográfica que realizei (que em breve colocarei algumas informações sobre ela), estou retornando com este post.

No último 8 de dezembro, fui à exposição intitulada “Roma: a vida e os imperadores” na Casa Fiat de Cultura, localizada no bairro Belvedere, região centro-sul de Belo Horizonte. Visitar uma exposição desse porte é uma oportunidade única. Essa é a mais abrangente exposição sobre o Império Romano realizado no país, senão, na América Latina, se tratando de peças (370 no total) que retratam a vida dos imperadores do século II a. C. (antes de Cristo) ao século II d. C. (depois de Cristo) da era do Império Romano, em sua maioria peças de mármore.


Para esta exposição, foram trazidas algumas peças que nunca saíram de seu país de origem, outras nunca foram retiradas dos seus museus de origem. Os museus que disponibilizaram as peças foram os seguintes: Arqueológico de Florença, Nacional Rom


Logo na entrada, nos deparamos com uma estatua imponente de mármore de dois metros de altura de Calígula César, imperador de 12 a. C à 41 d. C, conhecido pela frase “deixe que nos odeiem, contanto que nos temam”.ano, Nacional de Nápoles, Arqueológico de Fiesole, Antiquário de Pompeia e Galleria degli Uffizi.

A exposição é dividida

por temas, no total são doze, ficando da seguinte forma: César e a Guerra; Augusto e a Religião; Augusto e a Fundação da Cidade; Sociedade; 1ª dinastia Júlio/Cláudia; O poder dos Imperadores; Gladiadores; Teatro; Mundo Familiar; Casa; Iluminação; Comer; Beleza Feminina; Luxo; Moedas; Trabalho; Multicultural.

A exposição é fantástica, a iluminação é muito boa e o ambiente

é todo pintado em grafite, dando destaque às peças. Contudo, algumas observações devem ser feitas, algumas peças, incompletas, que possivelmente foram encontradas já em avançado estado de deterioração, me deixaram intrigado. Pois, mesmo com sua descrição, não era possível distinguir como funcionava. Se caracterizando aos meus olhos como “um monte de ferro fundido”, mas mesmo assim, devo ressaltar sua importância histórica. O que faltou para essas peças, foi um desenho demonstrativo de sua função, por exemplo, se a peça estava incompleta e se era possível sua reconstituição por alguma demonstração gráfica, creio que isso deveria ter sido feito, a meu ver essa foi uma das negligências da exposição.

Se você se interessou pela exposição, se apresse, pois ela e

stará em cartaz somente até dia 18 de dezembro de 2011. A Casa Fiat de Cultura se localiza na Rua Jornalista Djalma Andrade, 1.250, no bairro Belvedere, região centro-sul de Belo Horizonte. Visitação de terça-feira à Sexta-feira das 10hs às 21hs; sábados, domingos e feriados das 14hs às 21hs, a entrada é franca. A Casa Fiat de Cultura ainda disponibiliza transporte gratuito a partir da Praça da Liberdade, de frente a antiga secretaria da educação, terça à sexta-feira, nos horários: 9hs30min, 12hs, 13hs30min, 15hs, 16hs30min, 18hs e 19hs30min; sábados, domingos e feriados: 13hs30min, 15hs, 16hs30min, 18hs e 19hs30min.

Outras informações:

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