domingo, 25 de março de 2012

Museu da Escola de Minas Gerais - IEMG


O programa Terra de Minas do canal televisivo aberto Globo Minas, apresentou em seu último programa (24/03/2012) uma pequena reportagem sobre a educação em Minas Gerais através do Museu da Educação. Segue o link:

http://redeglobo.globo.com/platb/globominas-terrademinas/2012/03/24/veja-como-era-a-sala-de-aula-no-inicio-do-seculo-xx/

Tempos em que a profissão do professor era valorizado e respeitado.


Horário de Funcionamento:

Segunda a sexta das 8h às 18h

Contato: (31) 3273-2090

Email: crp.memo@educacao.mg.gov.br

Entrada Franca

Em Belo Horizonte há um lugar em que é possível encontrar muito da história da educação de nosso estado e do país. É no Museu da Escola de Minas Gerais, primeiro do gênero no Brasil, que a lembrança e registro da educação encontrou espaço.

Antigamente localizado no Centro de Referência do Professor, hoje o acervo com cerca de 6000 peças - vindas de acervos pessoais e de escolas tradicionais - está localizado no Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), sede provisória. Com a idéia de um futuro corredor cultural, na região da Praça da Liberdade, o Centro de Referência do Professor teve que ser transferido. Nele, além do Museu da Escola, havia um Laboratório de Currículos, com o objetivo de viabilizar treinamentos para o aperfeiçoamento de professores, e uma biblioteca com mais de 40.000 títulos.

Aberto para visitação do público, o Museu retrata a história da educação do Estado através da materialidade, mostrando o trabalho cotidiano do professor. A transferência de local comprometeu a disposição das peças. Antes as salas de aulas eram reproduzidas de forma fiel. Mesmo com as dificuldades de espaço, os funcionários se empenham para retratar, da melhor maneira possível, as estruturas da época.

O acervo é constituído de materiais escolares como testemunho não só da prática pedagógica, mas também da experiência humana a partir de um dos meios de inserção da criança no mundo social que seriam fotografias, carteiras escolares de diversas décadas, diplomas, lousas, canetas, lápis, tinteiros, cartilhas de alfabetização, cartazes de pré-livros, livros infantis, livros de leitura, cadernos, cadernos de caligrafia, ábaco, jogos pedagógicos, pastas escolares, merendeiras, cartazes de ensino, globos, mimeógrafos, projetores de filmes, boletins, cadernetas escolares, móveis e piano.

Fonte: Guia Entrada Franca. In: <http://www.guiaentradafranca.com.br/espacoG.php?idUrl=21>. Acesso em: 25 mar. 2012.

Ver também na mesma edição do programa Terra de Minas:

Receita de Cupcake de doce de leite e banana:

http://redeglobo.globo.com/platb/globominas-terrademinas/2012/03/24/cupcake-de-doce-de-leite-e-banana/


quinta-feira, 22 de março de 2012

Iniciação à História - O trabalho do Historiador (transposição didática)


Transposição didática para aula do 6º ano do Ensino Fundamental.

Referência:

BLOCH, Marc. A história, os homens e o tempo. In: Apologia da História: ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. Cap. 1, 2001. p. 51-68.

Tópicos do capítulo trabalhados: 1. A escolha do historiador, e 2. A história e os homens. p. 51-55.

Texto 1 – Iniciação à História - O trabalho do Historiador:

A palavra História é uma palavra muito antiga, surgiu pela primeira vez na boca do homem há mais de dois mil anos. Mas isso não quer dizer que durante todo esse tempo a história continuou a mesma, o que escreviam os antigos historiadores, não é mais o mesmo que escrevem os novos historiadores. Pois assim como a vida de um homem muda, este cresce e amadurece, a História também é assim.

Mas o que a História estuda? Muitos estudiosos chamam de História tudo aquilo que se transforma com o tempo. Há uma história do sistema solar, pois os planetas como os conhecemos hoje já foram diferentes, esse estudo não faz parte da História que vamos aprender, pois ela faz parte da Astronomia. Também existe uma história das erupções vulcânicas, que faz parte de outra área de estudos, a Geografia. Esses dois últimos estudos não fazem parte da História dos Historiadores.

A História que vamos estudar é a História dos Homens, a sua história também é nossa história, são as atitudes dos homens do passado que nos ajudaram a ter tudo o que temos hoje, casa, carro, vídeo game, etc. Por isso são os homens que a História quer estudar. Isso tudo é para entendermos como e por onde passamos dos tempos antigos até chegarmos nos dias de hoje.

terça-feira, 20 de março de 2012

Do Homicídio Social: Canibalismo Social x Antropofagia Social

Neste texto transcorro sobre o comportamento humano de modo não científico, somente a partir de observações e experiências vividas.

Muito me chateia o comportamento humano, principalmente o modo como eliminamos as pessoas de nossa vida social simplesmente por suas dificuldades, limitações, por não ter um “padrão” de comportamento. Você já parou pra pensar o quão seu comportamento pode ser “anormal” para outras pessoas?

Já fui morto e também já matei socialmente, creio que não há ninguém no mundo que tenha escapado desse fato. Porém o nível como vem ocorrendo me incomoda. Neste texto quero transcorrer rapidamente sobre o conceito de Homicídio Social. Porém, o que é homicídio?

O dicionário define como: “A morte de uma pessoa praticada por outrem, assassino”. O Homicídio Social, se caracteriza na eliminação de uma pessoa de modo social, a morte não é física, mas espiritual. A pessoa que comete o homicídio físico elimina a existência da pessoa, porém sofre as consequências com base no código penal. A pessoa que comete o homicídio social, elimina as pessoas muitas vezes sem saber, com palavras e atitudes, a morte social acaba se tornando velada, e o agressor sai impune.

O Canibalismo Social está correlacionada ao Homicídio Social. Mas devemos fazer uma ressalva, muitas pessoas pensam que canibalismo e antropofagia são sinônimos, e isso é completamente errado. Canibalismo é a prática de um animal devorar outro animal da mesma espécie simplesmente por fome e necessidade, sem cerimônia. Já a Antropofagia era uma festa de caráter religioso dos índios Tupinambás, que viviam no litoral brasileiro, estes ao capturarem um guerreiro da tribo rival lhe rendiam homenagens, reconheciam seu valor como guerreiro, e em festa lhe matavam e se fartavam com sua carne. Os Tupinambás comiam a carne do guerreiro para poderem absorver seus atributos como força, inteligência, etc.

O Canibalismo Social consiste na eliminação das pessoas da vida social a partir de seus defeitos sem levar em conta as outras capacidades do indivíduo. A pessoa que o pratica não faz cerimônia, simplesmente trucida a humanidade da pessoa.

De qual modo deveríamos agir?

Ao contrário dessa prática, deveríamos praticar a Antropofagia Social. Deveríamos promover encontros e nos alimentar sempre das qualidades das pessoas e permitir que estas também se alimentem de nossas qualidades, promovendo-as e as incentivando para se tornarem uma pessoa melhor. Nessa prática, o fator humano não é eliminado, mas reconhecido como importante na construção de nossas vidas, estando sempre presente com base nas mudanças de caráter experimentadas a partir do encontro com tal pessoa.

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